quarta-feira, 20 de abril de 2011

Efeito Borboleta... da TPM


Assim, hoje a TPM me pegou de jeito! Aliás, desde ontem eu tava com aquela vontade looouca de comer chocolate, até queria devorar o chocolate alheio que comprei pra dar de presente na páscoa, mas me controlei. Só que hoje NÃO FOI BRINCADEIRA, eu queria muito me controlar, juro. Porém quando chego no trabalho tenho recebido da empresa (assim como todos os funcionários) um coelhinho de chocolate: 10h e eu resistindo, 11h30 e eu resisto, 12h resistência total, mas a hora da verdade foi às 12h40, não aguentei, devorei ensandecidamente o pobre coelho de chocolate. Mas eu fiquei com a consciência tão pesada, mas tão pesada que não consegui almoçar e foram passando as horas e a fome foi chegando e eu tomando água pra enganar meu estômago, mas a droga do cérebro não enganei, ele sabia que eu não tinha comido patavinas!!! Tomei água de côco e acreditem, não funciona! Mas eu tava firme e forte na minha decisão e fui até o fim, do sofrimento. Pra completar o meu chefe chega com um pote de não só doce, mas apenas o doce que eu mais gosto, o melhor de todos, que foi feito pelas mãos divinas das freiras cegas do... tá tá, com exagero e tudo... Bem casado, senhoras e senhores. Ou dois amores, como queiram, eu sei que parece que veio do céu e eu amo quando ele derrete na boca, mas eu fui uma leoa e resisti! Mas quando deu 18h30 fiquei louca pra ir pra casa, queria comeeeeeeer, tava morrendo... Então, fui... quando cheguei na rua, parei pra atravessar na faixa de pedestre, o sinal abril e zilhões de carros começaram a passar, inclusive meu ônibus, V.A.Z.I.O. Fiquei olhando desolada ele se afastando cada vez mais quando finalmente consegui me direcionar ao tubo (como já expliquei aqui uma espécie de ponto de ônibus fechado e redondo, meio futurístico, dito assim...), que também estava vazio e de repente se encheu de gente.
Finalmente, depois de 15 eternos minutos e barriga roncando, chega o bendito do ônibus, L.O.T.A.D.O. Entrei e não consegui me segurar em nada, fui de pé cercada por muita muita muita gente, roçando uma nas outras, homens me olhando de forma maliciosa, mulheres sem jeito por provavelmente estarem sendo olhadas dessa maneira e uns tocando nos outro em lugares vergonhosos e toooodo mundo tinha tomado banho só pela manhã. Deusunlivre!!! É nessas horas que a gente pensa: o que que eu to fazendo aqui??? Freiada vai, freiada vem, depois de parecer ter entrado numa lata de sardinha e ser jogada num liquidificador, finalmente consegui sair do ônibus. Mas não acaba aí não, agora eu tive que pegar o oooutro ônibus, tá pensando que a vida é moleza? Desgraça pouca é meio de vida! Claaaro que quando chego no terminal o meu outro ônibus já está pra sair e eu tenho que correr feito uma louca, porque já não basta a dor de cabeça da TPM, a fome, os pés cheio de calos (ainda da sapatilha, que por sinal usei de novo) e o dia todo trabalhando eu TENHO QUE CORRER. Clássico. Chego no ônibus e ele está o que? Lotado, claro. Me enfiei dentro dele, me roçando no povo que eu nunca vi, porque sabe de uma coisa... Como diria o mestre Luiz Fernando Veríssimo, “o que é um peido pra quem tá cagado” (no caso dele, literalmente)? Ahhh e essa frase virou um mantra nas nossas vidas curitibanas, não só minha, como de todas meus amigos. Entrei mesmo. A viagem nunca foi tão longa, 10 min pareceram 30! Finalmente cheguei em casa com uma fome da Etiópia. Corri pra fazer meu bom e velho cuscuz com ovo. Dádiva. Até me deu um soninho. Amém.


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