quinta-feira, 9 de junho de 2011

Continuando...


Mil anos depois... Pois é, tanta coisa acontecendo e eu parei deaparecer, às vezes dá um desânimo que nem escrever me põe pra cima, isso aconteceu e acontece comigo vez ou outra, mas nem vão pensando que eu sou algum tipo depressiva, nem é isso! É que tem hora que canso de certas coisas mesmo e isso atinge todos os aspectos da minha vida (menos comer, arg).
Mas enfim, voltando ao que me trouxe aqui nesse blog em primeira instância: o que eu vim fazer em Curitiba?
Fácil de responder: Namorido! Hahahaha. Brincadeira, a primeira coisa que eu pensei mesmo foi na minha pós graduação. A princípio queria fazer algo na área de marketing pra Turismo ou coisa do tipo, depois pensei em gestão de pessoas, já que gosto dessa área, acabei que a terceira opção de qualquer coisa que eu pudesse gostar foi: Eventos. Pra que “cargas d’água” uma pessoa quer fazer uma pós nessa área? Não sei, mas achei massa e fui me meter a procurar a bendita. Por “sorte”      na PUC estavam iniciando um turma de pós graduação em eventos e eu entrei. Conheci muita gente legal, todos na verdade, no começo a sala era cheia, homens e mulheres de várias áreas e profissões diferentes, turismólogos, relações públicas, administradores, jornalistas etc. Tooooodo mundo na mesma sala prontos para se decepcionarem juntos e nem sabíamos, olha só!!!!!!
Mas na verdade, a decepção nem foi o curso em si ou o trabalho proveniente dele. Era a falta de trabalho que frustrava, simplesmente é um ramo bem difícil, impossível quase se você não conhece ninguém (ódio mortal disso), hoje em dia só se consegue uma coisa bacana se você tem o famoso Quem Indique e como eu estou há 3000km de casa pra mais, enfim... Perceberam né? QI zero! Aí me ferrei. É certo, atualmente em qualquer coisa que você queira trabalhar tem que ter um “peixe”, alguém que influencie na decisão do contratante ou coisa que o valha. É revoltante, muitas vezes você vê uma pessoa que mal passou pelo ensino médio, até mesmo chefiando você e aí vem aquela história da tua vida na cabeça, o maternal, jardim da infância, ensino fundamental, faculdade, você sempre se ferrando e se torturando pra tirar boas notas, seus pais sofrendo pra pagar bons colégios e aí vem um FDP que conhece fulano que já trabalhou com ciclano que tem um primo (burrinho) que precisa de emprego pra sustentar a farra de final de semana e pega aquela que deveria ser sua vaga. Mas até aí tá tudo bem. Então você começa a se especializar e estudar ainda mais pra ter currículo, vai trabalhando de qualquer coisa pra ter experiência, as vezes viaja, faz intercâmbio e quando vai tentar procurar emprego simplesmente descobre que absolutamente NADA mudou e que você continuará no mesmo empreguinho patético por mais um longo período da vida ou quem sabe pra sempre. Isso me deixa hummmmm... ligeiramente chateada. O que me deixa bem mais tranquila é que pelo que eu saiba a maioria do pessoal que conseguiu se formar comigo, sim porque 90% da turma saiu, não está trabalhando na área, mas em algo bem nada a ver mesmo, como eu. Mas isso é uma outra história...

sábado, 30 de abril de 2011

E assim é a vida

A coisa mais interessante que você aprende quando vai morar longe dos pais e tal, dividir apartamento com pessoas estranhas, até mesmo amigas de faculdade, é incrivel, simplesmente surreal o quanto você NÃO pode e não DEVE confiar nas pessoas. Todo mundo é podre, podem acreditar... Você acha que aquela sua amiga de quase 10 anos atrás é tudo aquilo mesmo que você acha: LEDO ENGANO, ela é louca, vai surtar uma hora sem nem você ter nada a ver com a vida que maltrata. Infelizmente, quando se tem a vida muito boa a gente não sabe muito bem como é a realidade e de verdade, além de encontrar pessoas maravilhosas por aí, se encontra também uma boa quantia de psicopatas, loucos totalmente e querem nos prejudicar a todo custo, pra subir na vida, ter mais dinheiro ou status, tanto faz. O que acontece é que estas pessoas que aparecem nas novelas existem e muito. Tive diversas experiências desse tipo aqui em Curitiba, encontrei pessoas que ficaram no meu coração pra sempre e no entanto descobri coisas terríveis de pessoas que eu convivia há tempos e achava que conviveria pra sempre, mas não dá, a vida assim é igual a casamento mesmo e uma hora separa. 
Existe vários tipos de "colegas de quarto", os famosos roommates de seriados americanos, aqueles que são folgados pra cacete, não fazem um serviço de casa e acham que todo mundo é seu empregado (já morei); aqueles que se acham OS DONOS SUPREMOS da casa e que todo mundo é seu empregado (já morei); aqueles que trazem o parceiro pra morar junto com a gente e todo dia tooodo mundo tem que aguentar o camarada (já morei); aqueles que pensam que o mundo gira em torno deles e que ELES sim, podem fazer e falar tudo dentro de casa porque a casa é deles e todo mundo é seu empregado (e, novidade: já morei); mas tem os gente boa e parceiros... O problema é que encontrar mulher assim é difícil!!!! Sério, sou mulher, adoro, nunca ia querer ser homem, mas ow raça difícil de lidar, invejosa e por natureza mal amada... Com algumas exeções que essas sim faço questão de revelar: minhas amigas amadas, Adriana e Andreza (deveria ter morado com elas, mas a vida nos faz muitas surpresas).  Mas, só assim o ser humano gosta de crescer, não ouvindo pai e mãe não, muito menos pessoas alheis mais experientes é na porrada mesmo, porque desgraça pouca é meio de vida! Só darei um conselho pra meus filhos, se um dia os tiver: não dividam apartamento, casa, sobrado, quartinho com ninguéeeeeeem, porque acertar o companheiro é ganhar na loteria!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Teste 1 2 3

Então, sei que to ausente, mas é que é muita coisa acontecendo, sabe... ensaio... palpitações, esquecimentos etc etc... Mas OLHA SÓOOOO o que eu vou fazer amanhã:

"Poxa, faz quase mil anos que não posto nada... sorry!!!
É que a vida fica dando voltas e voltas... Há duas semana atrás fui com meu noivo a um restaurante árabe jantar. Amanhã farei o teste pra dançar lá!!!! Então, como sou uma pessoa extremamente anciosa, preocupada, perfeccionista, como boa virginiana que sou, então to louca, só ensaio (em casa e sozinha mesmo) e não durmo direito, ontem acordei às 5h da manhã pensando na música, passando a música na minha cabeça, como se isso fosse adiantar de alguma coisa. Meu problema é que não gosto da palavra: TESTE. Só de saber que o povo vai me avaliar me dá dor de barriga, vontade vomitar e o pessamento constantemente volta a minha cabeça: PORQUE FUI ME METER NISSO???
Embora eu esteja precisando fazer uma coisa que eu goste, por fazer mesmo, já que pelo menos 2 vezes no mês eu vou lá pra dançar e me divertir com minhas amigas, eu fico muito temerosa, primeira coisa que eu penso: vou cair de bunda no chão (se isso acontecer com certeza conto aqui), depois penso que vou travar e na melhor das hipóteses ficar repetindo os mesmos movimentos over and over... Isso me mata: a mesmice. Não gosto e o que mais me apavora é imaginar que as outras pessoas vão pensar que eu só posso estar de brincadeira... Tá bom, eu sei sim que não devemos nos importar com o que outras pessoas que nem nunca vimos estão pensando de nós, mas eu sou de VIRGEM! Não dá pra não levar em consideração, pelo menos não quando estou sendo avaliada.
Não gosto de testes, avaliações, exames, sempre acho que poderia me sair melhor ou poderia dar mais de mim pra isso. Mas, o que é um peido, pra quem tá todo cagado??? Célebre frase, adoro! E falando nisso já estou com dor de barriga... Geeeeentxi que porventura me lê, me desejem boa sorte!!!"

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Efeito Borboleta... da TPM


Assim, hoje a TPM me pegou de jeito! Aliás, desde ontem eu tava com aquela vontade looouca de comer chocolate, até queria devorar o chocolate alheio que comprei pra dar de presente na páscoa, mas me controlei. Só que hoje NÃO FOI BRINCADEIRA, eu queria muito me controlar, juro. Porém quando chego no trabalho tenho recebido da empresa (assim como todos os funcionários) um coelhinho de chocolate: 10h e eu resistindo, 11h30 e eu resisto, 12h resistência total, mas a hora da verdade foi às 12h40, não aguentei, devorei ensandecidamente o pobre coelho de chocolate. Mas eu fiquei com a consciência tão pesada, mas tão pesada que não consegui almoçar e foram passando as horas e a fome foi chegando e eu tomando água pra enganar meu estômago, mas a droga do cérebro não enganei, ele sabia que eu não tinha comido patavinas!!! Tomei água de côco e acreditem, não funciona! Mas eu tava firme e forte na minha decisão e fui até o fim, do sofrimento. Pra completar o meu chefe chega com um pote de não só doce, mas apenas o doce que eu mais gosto, o melhor de todos, que foi feito pelas mãos divinas das freiras cegas do... tá tá, com exagero e tudo... Bem casado, senhoras e senhores. Ou dois amores, como queiram, eu sei que parece que veio do céu e eu amo quando ele derrete na boca, mas eu fui uma leoa e resisti! Mas quando deu 18h30 fiquei louca pra ir pra casa, queria comeeeeeeer, tava morrendo... Então, fui... quando cheguei na rua, parei pra atravessar na faixa de pedestre, o sinal abril e zilhões de carros começaram a passar, inclusive meu ônibus, V.A.Z.I.O. Fiquei olhando desolada ele se afastando cada vez mais quando finalmente consegui me direcionar ao tubo (como já expliquei aqui uma espécie de ponto de ônibus fechado e redondo, meio futurístico, dito assim...), que também estava vazio e de repente se encheu de gente.
Finalmente, depois de 15 eternos minutos e barriga roncando, chega o bendito do ônibus, L.O.T.A.D.O. Entrei e não consegui me segurar em nada, fui de pé cercada por muita muita muita gente, roçando uma nas outras, homens me olhando de forma maliciosa, mulheres sem jeito por provavelmente estarem sendo olhadas dessa maneira e uns tocando nos outro em lugares vergonhosos e toooodo mundo tinha tomado banho só pela manhã. Deusunlivre!!! É nessas horas que a gente pensa: o que que eu to fazendo aqui??? Freiada vai, freiada vem, depois de parecer ter entrado numa lata de sardinha e ser jogada num liquidificador, finalmente consegui sair do ônibus. Mas não acaba aí não, agora eu tive que pegar o oooutro ônibus, tá pensando que a vida é moleza? Desgraça pouca é meio de vida! Claaaro que quando chego no terminal o meu outro ônibus já está pra sair e eu tenho que correr feito uma louca, porque já não basta a dor de cabeça da TPM, a fome, os pés cheio de calos (ainda da sapatilha, que por sinal usei de novo) e o dia todo trabalhando eu TENHO QUE CORRER. Clássico. Chego no ônibus e ele está o que? Lotado, claro. Me enfiei dentro dele, me roçando no povo que eu nunca vi, porque sabe de uma coisa... Como diria o mestre Luiz Fernando Veríssimo, “o que é um peido pra quem tá cagado” (no caso dele, literalmente)? Ahhh e essa frase virou um mantra nas nossas vidas curitibanas, não só minha, como de todas meus amigos. Entrei mesmo. A viagem nunca foi tão longa, 10 min pareceram 30! Finalmente cheguei em casa com uma fome da Etiópia. Corri pra fazer meu bom e velho cuscuz com ovo. Dádiva. Até me deu um soninho. Amém.


Apenas um plus


Ontem fiquei sem internet, simplesmente não quis pegar... A preguiça tava tão grande de levantar da minha cama e ir ver televisão na sala, que não tive outra escolha: fui ler, ficar mais culta e a minha escolha óbvia foi – Os segredos das Mulheres Inteligentes – pensei que fosse falar algo sobre empregos, profissões, mulheres batalhadoras que conseguiram crescer na vida seguindo seus sonhos, coisas que hoje me fariam muito bem ler e aprender... Mas não, falava apenas de uma coisa: MACHOS! Como a mulher tem que ter autoestima e se achar maravilhosa pra poder pegar um espécime do bom, que respeite ela, ache ela bonita, não a destrate e etc etc. Era tipo, não importa se você é gordinha, feinha, burrinha, você é tá bem assim e não se deve criticar...Sinceramente, as mulheres ainda não sabem o que se deve ser feito? Que raiva quando eu li que as nós devemos simplesmente nos aceitar como somos e irmos atrás de um homem que nos valorize dessa forma. Sério? As mulheres, ou melhor, as PESSOAS não devem querer melhorar cada vez mais, buscando sempre ficar mais bonita, mais inteligentes, enfim, uma pessoa melhor? Tipo assim: ser bonita – comer melhor, entrar numa academia – não é uma coisa ruim e desnecessária, não precisa querer ser melhor pra ninguém, apenas pra você mesmo. Discordei dessa parte do livro, mas não entendam mal, o livro também fala de coisas bacanas, principalmente quando se trata de autoestima. Meu conselho é, procurar sempre ser um ser humano melhor, pra si mesmo, as outras pessoas vão ver isso e gostar disso e querer ficar perto de uma pessoa agradável e boa e bela, por dentro e por fora e se você já se gosta o suficiente, beleza, aproveite essa dádiva, porque são poucas as pessoas que se sentem dessa forma. Mas se não se gosta, não tente a força se aceitar, mudar pra melhor é sempre bom.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O que importa é ficar linda, né


É incrível como mulher sofre sofre sofre, quebra a cara e ainda assim insiste no erro. E eu não to falando de homens nãaaao, é de sapato mesmo. A gente passa por maus bocados e JURA por tudo que é mais sagrado que nunca mais vi voltar a usar determinado sapato. Passado o sofrimento e calos, o sapato vai ser usado de novo e ponto final.
Um tempinho atrás comprei uma sapatilha linda, de oncinha, numa determinada loja, aí um dia resolvi ir pra aula de dança com ela, porque depois ia no cinema. Depois que desci do tubo (seria um tipo de ponto de ônibus em Curitiba) fui andando até a escola de dança, acontece que eu tinha que caminhar mais ou menos umas quatro longas quadras até lá e depois da primeira quadra meu pé tava dolorido, na metade da segunda quadra já tava queimando e eu podia sentir as bolhas se formarem, na terceira sentia as bolhas formadas segundos atrás estourarem e os pés começaram a arder, resultado: depois de todas as quadras andadas, cheguei na escola de dança mancando ora de um lado ora de outro e com lagrimas nos olhos, pareceia uma macaca andando!!!! Sofrimento. Pra fazer aula tirei as sapatilhas e fiquei descalça mesmo, dancei dancei umas duas horas seguidas e na hora de ir embora o que acontece? Meus pés incharam com o calor e os exercícios e quem disse que a sapatilha queria entrar?! Enfiei de todo jeito, mas quem disse que eu consegui mover o pé?! ERA DOOOOR... Resolvi sair pela rua feito uma louca com os sapatos nas mãos, dia de sábado a tarde, quase tudo quanto era loja fechada. Achei, enfim, uma lojinha de R$1,99 e entrei, vi uma sandalinha, tipo chinelo (mas de oncinha, claro, a gente sofre mas sofre com dignidade), R$10,00!!! Foi um achado no inferno, comprei. Ia jogar as porcarias das sapatilhas fora, mas a moça que me atendeu me convenceu de ficar com elas, vai que eu precisasse depois né? Eu pensei: nunca maaais ponho os pés nisso. Mas não é que a mocinha estava certa!!! ^^
Além de usar de novo as sapatilhas eu passei, há dois meses atrás, na mesma loja que tinha comprado as de oncinha e comprei outra, mesmo modelo, só que preta com lacinho... Tãaaaao linda e tava no precinho... Usei hoje, pra ir no cinema e dar uma volta no shopping, resultado: To com os pés que não aguento, só Deus sabe como colocarei eles dentro de um sapato amanhã pra trabalhar!!!!!!